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@patrick em 27/08/2018

Ibovespa

Como funciona o calculo do ibovespa?

1 Resposta

@tiagoguitian em 27/08/2018

Mais votada

Retirado do site da B3 (http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-amplos/ibovespa.htm):

Desde o início de sua apuração em janeiro de 1968, o Índice
Bovespa (Ibovespa) foi objeto de diversas adequações em sua
forma de divulgação, as quais não implicaram mudanças
metodológicas.
Em meados de 2012, entretanto, a BM&FBOVESPA, tendo em vista
a grande evolução do mercado de capitais brasileiro em todos os
seus aspectos, experimentada, principalmente, nos dez anos
anteriores, iniciou um processo de reavaliação da metodologia do
Ibovespa, o qual culminou na criação de um Grupo de Trabalho
composto de integrantes de diversos segmentos da indústria, como
gestores de recursos financeiros, empresas, sociedades corretoras
de valores mobiliários, bancos múltiplos, entre outros, para estudar
e debater a nova realidade do mercado e essa metodologia.
Esse Grupo de Trabalho, que considerou também todas as
ocorrências com a negociação de papéis no mercado ao longo de
dez anos, apresentou sugestões para aperfeiçoamento dessa
metodologia em julho de 2013, tendo em vista, principalmente, o
cenário econômico atual e visando a mantê-lo como o índice que
representa, com mais exatidão, o desempenho do mercado
brasileiro.
4
À medida que avaliava as considerações recebidas do Grupo de
Trabalho, a BM&FBOVESPA solicitou propostas de outros
participantes e segmentos de mercado.
Dando por concluída essa fase de análise e discussão com o
mercado, a BM&FBOVESPA anunciou que, em 11 de setembro de
2013, a metodologia do Ibovespa seria alterada, sendo a
implantação dessas sugestões escalonada em duas etapas.
Dentre as principais alterações, ressaltam-se:
 forma de ponderação, que, anteriormente, era em função da
liquidez, passou a ser realizada pelo “free float” com cap de
liquidez (Índice de Negociabilidade) de 2 vezes a partir da
carteira de janeiro de 2014;
 o cálculo do Índice de Negociabilidade (IN) passou a considerar
1/3 da participação no número de negócios e 2/3 da
participação de volume financeiro;
 o corte do IN, para efeito da seleção dos ativos para a carteira
do índice, foi elevado de 80% para 85%;
 a exigência de presença mínima nos pregões foi alterada de
80% para 95%;
 foi incluída previsão de inclusão antecipada de ativos de
emissão de empresas listadas durante o período de vigência
das duas carteiras anteriores à vigente;
 foi incluída a determinação de não inclusão de ativos
classificados como “Penny Stocks”;
 foi incluída a previsão de exclusão quando o ativo estiver
classificado acima dos 90% do IN na ocasião das reavaliações
periódicas;
 foram explicitados os critérios de inclusão e permanência na
carteira em caso de suspensão da negociação de ativo;
 foi introduzido um limite de participação por empresa na
carteira.

  • @tiagoguitian em 27/08/2018

    Retirado do site da B3 (http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-amplos/ibovespa.htm):

    Desde o início de sua apuração em janeiro de 1968, o Índice
    Bovespa (Ibovespa) foi objeto de diversas adequações em sua
    forma de divulgação, as quais não implicaram mudanças
    metodológicas.
    Em meados de 2012, entretanto, a BM&FBOVESPA, tendo em vista
    a grande evolução do mercado de capitais brasileiro em todos os
    seus aspectos, experimentada, principalmente, nos dez anos
    anteriores, iniciou um processo de reavaliação da metodologia do
    Ibovespa, o qual culminou na criação de um Grupo de Trabalho
    composto de integrantes de diversos segmentos da indústria, como
    gestores de recursos financeiros, empresas, sociedades corretoras
    de valores mobiliários, bancos múltiplos, entre outros, para estudar
    e debater a nova realidade do mercado e essa metodologia.
    Esse Grupo de Trabalho, que considerou também todas as
    ocorrências com a negociação de papéis no mercado ao longo de
    dez anos, apresentou sugestões para aperfeiçoamento dessa
    metodologia em julho de 2013, tendo em vista, principalmente, o
    cenário econômico atual e visando a mantê-lo como o índice que
    representa, com mais exatidão, o desempenho do mercado
    brasileiro.
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    À medida que avaliava as considerações recebidas do Grupo de
    Trabalho, a BM&FBOVESPA solicitou propostas de outros
    participantes e segmentos de mercado.
    Dando por concluída essa fase de análise e discussão com o
    mercado, a BM&FBOVESPA anunciou que, em 11 de setembro de
    2013, a metodologia do Ibovespa seria alterada, sendo a
    implantação dessas sugestões escalonada em duas etapas.
    Dentre as principais alterações, ressaltam-se:
     forma de ponderação, que, anteriormente, era em função da
    liquidez, passou a ser realizada pelo “free float” com cap de
    liquidez (Índice de Negociabilidade) de 2 vezes a partir da
    carteira de janeiro de 2014;
     o cálculo do Índice de Negociabilidade (IN) passou a considerar
    1/3 da participação no número de negócios e 2/3 da
    participação de volume financeiro;
     o corte do IN, para efeito da seleção dos ativos para a carteira
    do índice, foi elevado de 80% para 85%;
     a exigência de presença mínima nos pregões foi alterada de
    80% para 95%;
     foi incluída previsão de inclusão antecipada de ativos de
    emissão de empresas listadas durante o período de vigência
    das duas carteiras anteriores à vigente;
     foi incluída a determinação de não inclusão de ativos
    classificados como “Penny Stocks”;
     foi incluída a previsão de exclusão quando o ativo estiver
    classificado acima dos 90% do IN na ocasião das reavaliações
    periódicas;
     foram explicitados os critérios de inclusão e permanência na
    carteira em caso de suspensão da negociação de ativo;
     foi introduzido um limite de participação por empresa na
    carteira.

  • ago 2018
  • 27 ago
  • ago 2018