Finanças Pessoais

@serbino em 05/07/2020

Qual seria a melhor estratégia de investimento para o recém aposentado que acabou de receber sua recisão trabalhista? Cenário: possui casa própria, beneficio do INSS, não tem dívidas e está saudável aos 56 anos, porém não consegue aportar mensalmente

2 Respostas

  • @iago_orben em 05/07/2020

    Eu utilizaria a mesma estratégia que utilizo atualmente, apenas seriá mais conservador no lado agressivo da carteira. Minha estratégia é a seguinte:

    Tenho uma reserva de emergência que só é utilizada – até hoje nunca precisei usa-lá – em casos de doença, acidente, ou alguma necessidade de liquidez, e somente nesses casos.

     

    Minha carteira é dividida em duas partes: A parte conservadora, e a parte agressiva. Na parte conservadora – que varia de 30% a 60% da carteira – tenho títulos de RF, ações de empresas sólidas – com pouca dívida, lucro recorrente, vantagens competitivas – que tem baixa probabilidade de quebrar, porém também tem baixa probabilidade de dar um grande salto, e FII’s – representam muito pouco, utilizo como forma de cobrir os custos operacionais. Na parte agressiva – que varia de 70% a 40% – é onde tomo mais risco para dar grandes saltos no patrimônio, nesse lado da carteira opero derivativos – mais precisamente opções – e empresas que acredito que terão uma grande valorização no período de até dois anos.

     

    Não corro riscos médios, pois acredito que estes não me levarão a lugar algum, e no LP irão me fazer perder dinheiro e não o contrario. Tenho um portfólio dividido entre super conservador e super agressivo, porém todos os riscos que corro são assimétricos positivos, e, em hipótese alguma corro o risco de ruína.

     

    Essa estratégia é uma mistura de Warren Buffett, Taleb, Barsi e Bazin, com alterações feitas por mim, para minha realidade, em que acredito ser capaz de administrar e construir um patrimônio que me dê tranquilidade no LP.

     

    Depois dessa “pequena” introdução, vamos a pergunta central. Caso estivesse no lugar do personagem descrito na pergunta, eu utilizaria essa mesma estratégia que citei, porém seguindo algo mais próximo a estratégia de Barbell, ou seja, a parte conservadora da carteira representaria algo mais próximo de 80%, e a agressiva, consequentemente, 20%.

     

    E um ultimo comentário. Também não faço aportes mensais – já fiz em um passado não tão distante. Para realizar a compra das empresas que compõem a parte conservadora, eu mantenho um caixa que recebe aportes mensais com uma porcentagem do meu salário, e com parte da renda gerada na porção agressiva do portfólio. Defino um preço que acho justo pagar por essas empresas, e assim que elas passam a negociar abaixo desse preço realizo grandes compras utilizando o caixa. São poucos movimentos, porém grandes movimentos. *Não gasto o caixa tudo na mesma hora, nem mesmo no mesmo dia, vou comprando ao longo das semanas, até que atinja uma exposição que acho confortável ter na empresa.

     

    Espero ter ajudado. Sucesso nos investimentos!

  • @rodrigo-barboza em 06/07/2020
    Olá amigo, primeiramente precisamos saber se você já tem sua reserva de emergência, pois é importantissimo para que você não precise mexer em seus investimentos se algo acontecer e você precisar de dinheiro. 
    A reserva em minha opnião pode ser 6 meses seus custos.
    Se já tiver essa reserva, precisa analisar seu perfil, se você tem perfil para renda variável ou se fica desconfortável com a ossilação do mercado. 
    Feito isso é montar uma carteira de acordo com seu perfil.
  • jul 2020
  • 05 jul
  • jul 2020