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Rodrigo Wainberg

@rodrigo_wainberg

Analista e Consultor de Valores Mobiliários. Profissional aprovado no Level III da certificação CFA, investidor em ações há 6 anos.

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Respostas

Classificação
  • @rodrigo_wainberg em 08/01/2020

    Eu gosto de trabalhar com pelo menos 10% real.

  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019

    Neste caso precisa vender e deslocar para outra ação se existir oportunidade, outra classe de ativo , ou mesmo reserva em caixa se não tiver nada de bom para investir.  Mas tem que ter boa margem de segurança também para vender se for uma empresa excepcional, acho que até maior do que para comprar.

    Para evitar estar descapitalizado é só ir reduzindo o ritmo de compras e formando uma reserva para esta finalidade.

    Time in the market >>>>>time the market

    É verdade que você consegue dobrar sua posição se conseguir prever uma queda de 50%. Mas se a ação subir 200% e você não fizer nada dá na mesma.

    E geralmente o segundo caso é o que acontece com mais frequência. As promoções no mercado ajudam, mas não determinam o seu sucesso como investidor.

    Por isso eu sou muito cauteloso em vender ação. É raro.

    Tem estudos que mostram que perder alguns dias no mercado impactam demais a rentabilidade final.

    Não fazer nada às vezes é o melhor a se fazer. Teve um gestor philip carret que disse que nas crises ele não fazia nada. Teve um track record gigantesco.

  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019
    1. Caso a caso. Pode ter subido muito e ainda estar barato diante dos fundamentos. Não faltam exemplos. Precisa ver a diferença entre preço/valor e não entre preço hoje e preço na data que você comprou.
    2. Tem que somar o resultado de todas as operações no mês e pagar até o último dia útil do mês seguinte. Até R$ 20 mil (VALOR DE TODAS AS VENDAS) é isento. Algumas small caps são isentas também. (lei 13.043).
      Precisa registrar o preço médio corretamente e pode deduzir taxas. Lucro por ação= preço de venda – último preço médio registrado
  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019

    Alguns pontos:

    • Regulação
    • Competidores (internos e externos)
    • Fornecedores
    • Clientes
    • Taxa de crescimento do setor
    • Penetração no Brasil
    • Ameaças

    Só estes pontos já dão um bom overview. O mais importante é análise micro. Ninguém vive no Brasil, todo mundo vive em cidade.

  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019

    Variações bruscas no fluxo de compra ou de venda em small caps geram oscilações grandes. Então de vez em quando tem aquelas “porradas” para cima ou para baixo mais frequentes.

    Algumas também são manipuladas, então você nota estas variações.

    Naquelas small caps com menor liquidez estrutural você vai ver uma diferença de preço maior entre as ordens (bid ou ask), ainda mais se for no mercado fracionário. Não vai ser no centavo em muitos casos.

  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019

    No longo prazo, grandes e pequenos estão no mesmo barco, o jogo não é soma zero.

    Especular contra investidores institucionais no CP é arriscado. Tem anos de experiência, contatos e muito dinheiro. Esse é o campo da especulação e eu não faço, então não sei te ajudar.

    Mas se eu decidisse especular eu estudaria os grandes gestores multimercado.

  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019

    Quantos você consegue acompanhar. Para alguns é cinco, outros dez.  Se não consegue acompanhar, melhor colocar em algum fundo.

    Cada um sabe quanto tempo quer dedicar para investimentos. De qualquer forma é importante diversificar,  então os fundos servem bem neste caso.

    Minha sugestão é começar por uma ação, e quando surgir uma outra oportunidade, compra. Aos poucos a carteira vai sendo montada.

    Vai chegar um momento em que você não irá conseguir acompanhar todas então tem que trocar uma por outra. Para mim, foi com 20 ações.

  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019

    Acho que não dá pra generalizar. Uma desvantagem não tem a salvaguarda de último recurso, chamado Bail out. Itaú não pode quebrar, mas banco neon sim. Petrobrás não, prio sim.

    Outra dificuldade que eu vejo é na questão tributária. Empresas de maior porte tem mais escala para comportar um departamento que cuide de todos os impostos e tem mais poder de barganha para defender seus interesses junto ao Governo.

    A principal  causa das empresas quebrarem é gestão, então não tem muito a ver com tamanho.

  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019

    Tem os problemas macro do país que todo mundo sabe: impostos altíssimos e confusos, infraestrutura ruim, protecionismo, etc…

    Imperou no Brasil uma cultura de expropriação do minoritário por muito tempo. Para a maioria das empresas minoritário é um “pé no saco”. Então a cultura de corporation ainda é exceção. E naquelas em que existe a figura do controlador, cuidado, tem que saber quem é.

    Acredito que a CVM está melhorando bastante, inclusive vem aplicando multas pesadas por crimes no mercado de capitais. Mas ainda não é a SEC. Vejo algumas oscilações esquisitíssimas em small caps….

    Mas existem empresas sérias e rentáveis por aí. Basta procurar.

    Nosso mercado é relativamente pequeno então existe uma competição grande principalmente de papéis mais líquidos. Com o aumento da PF muita gente tá comprando small cap, mas elas não surgem na mesma proporção, então esse mercado subindo oba oba fica cada vez mais difícil investir.  Paciência. Guarde dinheiro, espere uma chacoalhada e vá as compras.

    Empreendedor e investidor no Brasil é para poucos. Então é um ótimo lugar para aperfeiçoar suas habilidades.

  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019

    Complicadíssimo, por isso muita empresa acaba pagando demais em aquisições e depois tem que registrar um impairment. Buffet cometeu esse erro com kraft-heinz.

    Eu pagaria no máximo a diferença entre o preço via DFC (ou aproximações, não importa, apenas o conceito) e a cotação (se tiver com margem de segurança lógico).

  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019

    Eu não utilizaria. A fórmula foi escrita mais para fins acadêmicos do que prático, inclusive há uma nota de rodapé com o warning, mas que foi movida para outra parte do livro nas novas edições.
    Muita gente acabou não lendo e passou a utilizar a fórmula.

  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019

    Acho que você se refere ao IR do ganho de capital na venda das ações, correto?

    Neste caso não há benefício direto pois é uma vantagem para a PF, mas ajuda na liquidez.
    Se a empresa tem stock options ou stock grants, os beneficiários, no caso os executivos, também poderão ganhar mais ao não pagar IR.

  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019

    Geralmente elas fazem os dois. Se as oportunidades são menores do que o dinheiro ela devolve o excedente pros acionistas que podem escolher comprar mais ações, por exemplo.

    Aqui no Brasil é bem visto empresas que pagam dividendos regularmente, então também tem este aspecto da sinalização de respeito ao minoritário.

    Outra opção é recomprar ações, que também é proveitoso se for feito no preço correto.

    Também tem o capex de manutenção que pode ser maior do que a depreciação reportada.

    De cabeça, não consigo lembrar de muitas empresas que lucram e não pagam dividendos.

  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019

    Eu não gosto de comprar índices. Os critérios de inclusão se baseiam em liquidez e tamanho de mercado, não necessariamente qualidade e preço, que são as variáveis que criam valor.
    Então eu prefiro ser mais seletivo.

  • @rodrigo_wainberg em 18/12/2019

    Olhar atentamente o prazo das concessões, se são longas e remuneram o capital de maneira adequada.

    O modelo de pagamento da concessão tb é importante. Em rodovias se pagar outorga elevada e pedágio ruim quebra. Da Triunfo só o nome ficou.

    O risco de calote é  secundário, então é importante ver as garantias e como a companhia se protege disso.

    Empresas reguladas costumam ter muita dívida para alavancar os resultados pro acionista. Então tem que se atentar ao custo das dívidas, vencimento, prazo das amortizações.

    Também é importante olhar os compromissos da empresa. Precisa prestar um bom serviço  e mostrar bons indicadores do contrário é penalizada e em vários contratos também estão previstos investimentos.
    Ex: interrupções no fornecimento de energia geram descontos na receita regulatória.