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Alberto Amparo

@alberto

Analista CNPI e especialista em investimentos da Suno Research. Responsável pela carteira Suno Internacional.

São Paulo, SP Membro desde 2018
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  • @alberto em 18/08/2021

    Depende da corretora. Algumas possuem um mecanismo interno que você faz a remessa dinheiro através da própria corretora (como a Passfolio ou Avenue).

    Em outras corretoras (TDAmeritrade, Interactive Brokers ou Charles Schwab, por exemplo) você tem que usar uma plataforma separada, como a Remessa Online, que tem taxa mais baixa e é fácil de usar ou até a TransferWise. 

     

  • @alberto em 18/08/2021

    Uma boa opção é o iShares Short Treasury Bond ETF (Ticker: SHV) que investe em títulos do tesouro americano de curto prazo, praticamente não tem volatilidade e dão uma remuneração para sua reserva de oportunidade (apesar de ser baixa com os juros atuais)

  • @alberto em 18/08/2021

    Não tem melhor ou pior, vai depender do caso.

    Vou resumir aqui as principais vantagens e desvantagens de cada um:

    Investimento direto

    Vantagens

    • Mais de 3 mil ativos no mercado nas bolsas dos EUA;
    • Sem spread no dividendo;
    • Isenção de imposto sobre ganho de capital se vender até R$ 35 mil por mês

    Desvantagens

    • Tarifa de remessa de aproximadamente 1,7%
    • Imposto mais elevado sobre herança em valores superiores a US$ 60 mil caso o titular faleça

    BDR

    Vantagens

    • Facilidade com que você pode negociá-los (bolsa brasileira e cotados em reais)
    • Não paga tarifa de envio de dinheiro para o exterior (aproximadamente 1,7% de taxa no caso do investimento direto)
    • Não está sujeito ao imposto de herança dos Estados Unidos

    Desvantagens

    • Poucas opções de ativos (690 BDR’s de nível 1 na B3)
    • Taxa de 3% (cobrada pelo Banco B3) e IOF de 0,38% sobre os dividendos distribuídos;
    • Não possui a isenção de imposto sobre o ganho de capital
  • @alberto em 08/01/2020

    Sim, as normas de contabilidade nos EUA seguem o GAAP (generally accepted accounting principles) assim como no Brasil segue-se o IFRS (International Financial Reporting Standards).

    Porém, tudo que é padronizado para atender a um grande número de diferentes situações acaba não atendendo da melhor forma possível aos casos individuais com diferentes nuâncias.

    Algumas empresas optam por reportar algumas métricas Non-GAAP por acreditarem que esses números podem fornecer informações importantes aos investidores, a respeito do business em questão (eles devem informar quando o fazem).

    Cabe ao investidor entender as métricas Non-GAAP para julgar se a informação é de fato relevante, ou se é alguma métrica que a gestão usa para “embelezar” os resultados.

    Em muitos casos, como do Google, as métricas Non-GAAP realmente agregam para uma análise mais completa.

     

  • @alberto em 27/08/2019

    É contra as regras do site e da CVM comentar sobre ativos específicos e auxiliar com o portfólio de investidores individuais.

    Recomendo que você dê uma olhada nas assinaturas da Suno, onde você terá acesso a guias e a ações recomendadas para gerar bons retornos para sua aposentadoria de longo prazo.

     

    https://www.suno.com.br/nossas-assinaturas/

  • @alberto em 19/08/2019

    Foi emitido um comentário essa semana.

    A Alliance Data Systems está recomprando ações (aproximadamente 10% do market cap)  pois acreditam que estão sendo negociadas à cotações subavaliadas.

    A empresa realizou essa offer to purchase, dando a opção ao acionista de vender suas ações para a própria ADS com um pequeno prêmio aos preços que estavam sendo negociadas.

    O investidor não precisa fazer nada, a recomendação foi se abster da oferta

  • @alberto em 16/08/2019

    Os preços no mercado de ações são ditados pela oferta e procura pelos papéis.

    Os seres humanos em geral compram e vendem ações por infinitos motivos, e como resultado temos a volatilidade inerente ao mercado de ações.

    Raramente os indivíduos tomam decisões de alocação de capital com base em análise aprofundada das empresas, focando no longo prazo e com base nos fluxos de caixa esperados nos anos por vir.

    O real valor de uma empresa advém de sua capacidade de geração de dinheiro para seus sócios (acionistas).

    Um investidor que compra ações com mentalidade de sócio não se sente mais rico ou mais pobre se sua empresa sobe 5% ou cai 5% amanhã.

    Pense como um empreendedor: o dono de uma padaria possui seu negócio pois está interessado nos lucros que ele pode gerar ao longo do tempo. Ele não está preocupado com uma cotação que reflete o humor das pessoas com relação à sua padaria.

    Para ações, que são parcelas de empresa, vale a mesma coisa. Se você investe com mentalidade de sócio, você tem que se preocupar com a variação na capacidade de geração de caixa da sua empresa, e não com uma cotação.

    Se nada mudou nos fundamentos e você realmente entende as peculiaridades da sua empresa, você não deve se afetar pelas oscilações do dia a dia.

     

    Ps: é contra as regras do site fazer perguntas sobre ativos específicos

  • @alberto em 13/08/2019

    Sim, é possível.

    Inclusive temos recomendação de empresa chinesa na carteira do Suno Internacional.

    É possível se expor a empresas chinesas através da compra de ADRs (American Depositary Receipts), que seriam os equivalentes aos BDRs (Brazilian Depositary Receipts) dos Estados Unidos.

    Para se tornar um investidor global você precisa apenas abrir uma conta em corretora dos Estados Unidos (processo que demora menos de 10 minutos), aí você terá acesso à uma ampla gama de ADRs de empresas do mundo todo, incluindo diversas empresas chinesas.

    Se você quiser saber mais, na assinatura do Suno Internacional ensinamos o passo a passo para abertura de conta em corretora americana e temos relatórios completos de empresas globais.

     

    https://www.suno.com.br/nossas-assinaturas/investindo-exterior/

  • @alberto em 06/06/2019

    Não tem como prever o desenrolar da guerra comercial entre Estados Unidos e China e nem a tendência dos preços.

    Existem oportunidades interessantes atualmente nos EUA de empresas com vantagens competitivas e geradoras de caixa, mas que podem ter suas cotações impactadas negativamente pela volatilidade dos confrontos tarifários, porém mesmo assim configuram bons pontos de entrada para o investidor de longo prazo – só não sabemos se é o melhor ponto de entrada, obviamente.

    Eu não baseio minhas decisões em aspectos macroeconômicos pois é a mesma coisa que decidir lançando uma moeda, afinal são tantas variáveis que definem o que acontece no âmbito macro que qualquer opinião é uma especulação.

    Uma queda nos juros nos EUA, por exemplo, tende a ser benéfica para as cotações das ações, pois os juros agem como a “gravidade” para o preço dos equitys, uma vez que a renda fixa e variável “competem” pelo dinheiro dos investidores globais. Quanto menor a remuneração na renda fixa, mais capital busca a renda variável. Porém não é possível mensurar os reflexos da guerra comercial.

    Eu continuo diversificado no Brasil e nos Estados Unidos. Ambos os países possuem fortes incertezas políticas, ninguém sabe o futuro da Reforma da Previdência ou de muitos outros aspectos delicados no Brasil, da mesma forma que não sabemos o que o Trump irá fazer.

    Ninguém compra uma fazendo pensando se vai chover daqui a 6 meses. Compram pois acreditam que é um bom investimento para os próximos 10 – 20 anos. Para ações, que são parcelas de empresas, vale a mesma coisa.

    É impossível dizer onde é melhor você aportar no mês que vem, afinal não conheço a sua situação a fundo.

    Só posso dizer que o melhor a fazer é comprar as empresas pensando nos fluxos de caixa que ela vai te entregar durante muitos anos (estimados de maneira conservadora, com margem de segurança), levando em conta quanto você tem que pagar por esses fluxos de caixa.
    Se você comprar empresas que você entende, e que estão subvalorizadas segundo essas premissas, pouco te importa quanto as pessoas vão querer pagar por esse ativo daqui a 6 meses, afinal você está interessado nos lucros da empresa e não na opinião das pessoas.

  • @alberto em 06/06/2019

    Essa é uma remuneração automática que a DriveWealth dá em cima do dinheiro que voce tem parado na sua conta.
    Eu recomendo que você desative essa remuneração (só informar para o suporte da DriveWealth) para não incorrer em trâmites extras no Imposto de Renda, afinal essa remuneração não se enquadra na mesma categoria que rendimentos provenientes de ações e a remuneração é baixa.

  • @alberto em 05/06/2019

    Todos os mercados possuem oportunidades, o difícil é encontrar ativos que se encontram dentro do seu círculo de competência, o que varia de pessoa para pessoa.

    Abrindo conta numa corretora nos EUA, por exemplo, você pode investir em mais de 3000 empresas americanas, mas também existe um leque de centenas de empresas globais, através do ADRs (american depositary receipts). Esse número de ativos é mais do que suficiente para que um investidor brasileiro consiga boa rentabilidade ao longo dos anos.

  • @alberto em 05/06/2019

    Você pode investir em REITs (real estate investment trusts) nos Estados Unidos. A indústria de REITs tem valor de mercado superior a US$ 1,1 trilhão e possui diversos ativos consolidados, bem geridos e perenes.

    Eles são semelhantes aos fundos imobiliários no Brasil, porém os REITs podem contrair dívidas.

    Os REITs são obrigados a distribuir 90% de seu lucro tributável como dividendos para os acionistas, o que fazem deles um excelente meio para ganhar renda em dólar, que pode ser utilizada em suas viagens. Eles também tendem a ser menos voláteis do que ações.

    Você pode adquirir ações de REITs abrindo conta numa corretora nos Estados Unidos, para mais informações sugiro que você confira a assinatura do Suno Internacional.

     

    https://www.suno.com.br/nossas-assinaturas/investindo-exterior/

  • @alberto em 05/06/2019

    Existem muito mais variáveis do que as que você está considerando em sua pergunta, não se pode afirmar que é sujeira não resolvida da crise de 2008 e nem que existe uma bolha atualmente, para ser estourada.

    É uma completa especulação tentar prever qualquer direcionamento dos juros nos Estados Unidos ou tentar antecipar uma próxima crise econômica.

    De fato um ambiente com baixa inflação (2%), baixo juros (2,25%) e baixo desemprego (3,6%) como os EUA se encontram hoje não parece ser algo sustentável. Porém os efeitos da globalização, do aumento exponencial da tecnologia e do aumento de produtividade não são plenamente conhecidos.

    Olhe para os grandes investidores. Warren Buffett, Peter Lynch, Charlie Munger, Joel Greenblatt, Howard Marks entre muitos outros (que de fato tiveram retornos elevados consistentemente ao longo dos anos) – TODOS eles afirmam que é uma perda de tempo tentar antecipar eventos políticos ou macroeconômicos, o que um investidor deve fazer é comprar empresas individuais, olhando para a microeconomia, investindo dentro em ativos que estão em seu círculo de competência, que estão descontados perante a capacidade de geração de caixa nos anos por vir, com vantagens competitivas e perenes.

    Imagine que existe uma padaria consolidada que lucra US$ 100 mil por ano, com leves variações ao longo do tempo, sendo vendida por R$ 400 mil reais. Pouco te importaria quando seria a próxima crise, quando estouraria a próxima bolha ou pra qual direção taxas de juros. Você está interessado nos lucros da padaria, não na cotação que está estampada nas ações dessa padaria (se ela fosse listada na bolsa).

    Para comprar ações vale a mesma coisa: existem diversos negócios geradores de caixa que independem desses aspectos macroeconomicos para continuarem a gerar lucro nos anos por vir. Pouco te importa se a cotação cair 50% amanhã se a capacidade de gerar dinheiro do seu negócio permanece intacta. Um investidor compra a ação pelos lucros que ela vai gerar, e não tentando prever oscilações no mercado.

  • @alberto em 05/06/2019

    Por ser um fundo de investimento, a tributação sobre ETFs se dá da mesma forma que sobre outros fundos de investimentos.

    Ou seja, a alíquota cobrada é de 15% sobre qualquer ganho de capital ( diferença entre o valor de compra e o valor de venda das quotas). Logo, nesse caso a diferença entre a tributação dos ETFs e a tributação sobre ações é que os ETFs não possuem isenção para vendas de até 20k no mês. Isso significa que o ganho de capital nesse tipo de operação será tributado independente do valor.

  • @alberto em 05/06/2019

    A vantagem dos BDR’s é exatamente a praticidade com que você pode negociá-los, não exigindo procedimentos de abertura de conta no exterior, procedimentos tributários diferentes, e o pagamento de taxa de câmbio e tarifas.

    Para mandar dinheiro para fora pela Remessa Online, por exemplo, você irá pagar spread de 1,3%, mais taxa de câmbio de 0,38% para transferência de titularidade diferente ou 1,1% para transferências de mesma titularidade, totalizando 1,68% ou 2,4%.

    Lembrando que para negociar BDRs patrocinados nível I é preciso declarar ter mais de R$ 1 milhão em conta.

    A desvantagem dos BDR’s é que você tem uma menor opção de ativos listados, com 130 BDR’s no total, enquanto nos Estados Unidos por exemplo, você consegue adquirir milhares de ativos (na corretora DriveWealth tem 3390 listados), o que abre um leque de possibilidades para o investidor. Também a liquidez lá fora é muito maior.

    Investir diretamente no mercado estrangeiro é algo que deve ser feito por quem busca enviar o dinheiro e deixar investido lá por um longo prazo, sem ficar resgatando e mandando de volta com frequência.